A Medcel Medicina Celular é uma clínica de medicina celular com atuação diferenciada e pioneira no Rio de Janeiro.
Sua missão é trazer para a Saúde Suplementar a qualidade e a inovação necessárias ao atendimento de clientes cujo tratamento utilize técnicas relacionadas ao transplante de células-tronco hematopoéiticas, mais conhecido como transplante de medula óssea.
Dentre os procedimentos oferecidos pela Medcel Medicina Celularestão:
Transplante autogênico ou autólogo - que utiliza resgate da medula óssea com células do próprio paciente, coletadas e armazenadas antes do início dos regimes de quimioterapia de altas doses, necessários para o controle da doença de base.
Transplante alogênico - que utiliza células-tronco de um doador normal com o resgate da medula óssea destruída por regimes de quimioterapia e/ou radioterapia para o controle de enfermidades onco-hematológicas e do sistema imune. Este doador pode ser um irmão compatível (aparentado) ou um doador encontrado em registros de doadores voluntários (não aparentado).
Preparação e infusão de linfócitos e granulócitos - que são componentes sanguíneos importantes no controle das complicações pós transplante.
Mobilização, coleta, criopreservação e armazenamento de células-tronco - para os transplantes de medula óssea, tanto as obtidas diretamente da medula óssea quanto do sangue periférico.
Coleta e preparação de células-tronco - para a utilização em medicina regenerativa atualmente em fase de desenvolvimento de sua aplicação clínica em diversas áreas da medicina como a dermatologia, cardiologia, neurologia, oftalmologia, endocrinologia, ortopedia, reumatologia dentre outras.
Esses procedimentos – antes restritos ao serviço público – agora beneficiam pacientes particulares e de convênios de saúde com enfermidades onco-hematológicas e do sistema imune, dentre elas: leucemias, linfomas, mielomas, aplasias da medula óssea e anemias aplásticas.
Especialistas em Oncologia e Hematologia
Para a realização dos procedimentos relacionados, a Medcel Medicina Celularconta uma equipe médica especializada em Oncologia e Hematologia
, atuante no diagnóstico, cuidado e realização desses serviços. Esta equipe constituída de profissionais com formação e treinamento nestas especialidades e nos transplantes citados em centros internacionais como o Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle – EUA, possui a mais ampla experiência para a realização dos transplantes alogênicos obtida em Instituições como o Instituto Nacional de Câncer e o HC da UFRJ. A equipe está credenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes para atuar em diversos hospitais como o Hospital Pró-cardíaco e o Hospital Central de Niterói.
Este é um tratamento de escolha para Linfomas de Células T cutâneas (Micose fungóide e síndrome de Sezary), complicações imunológicas relacionadas ao transplantes de células e tecidos e doenças autoimunes, frequentemente sem outros tipos de estratégias terapêuticas eficientes, como o lupus eritematoso, artrites, dermatites atópicas, esclerodermia, D. de Chron e outras. Trata-se de uma evolução das consagradas técnicas de fotoquimioterapia (PUVA), com importante efeito imunomodulador, considerada mais uma forma de terapia celular e com mínimos efeitos colaterais.
Nossas Instalações
A Medcel Medicina Celular oferece a seus pacientes espaço moderno e confortável em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. São consultórios, salas para procedimentos (entre eles a fotoferese extracorpórea), laboratório para processamento e criopreservação de células-tronco e áreas de recepção e convivência.
Como chegar
RUA SOROCABA 464 / SALA 305, 307 e 407 BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro - RJ, 22271-110, Brasil
O laboratório da MedCel Medicina Celular se dedica basicamente ao processamento e criopreservação de células-tronco hematopoiéticas. A criobiologia é o ramo da biologia que estuda o efeito das baixas temperaturas sobre organismos biológicos. Dentro desta, a criopreservação se dedica da utilização das baixas temperaturas para redução do padrão metabólico e preservação estrutural para manutenção de células e tecidos em longo prazo. O congelamento per se não constitui fator crucial na preservação de células, e muito pelo contrario, o congelamento pode ser fatal para células, tecidos e organismos vivos. Isso se deve a formação incondicional de cristais de gelo, e a concentração dos solutos, levando a uma condição de baixa biodisponibilidade de água (anidrobiose), concentração de solutos (hiperorsmolaridade). A formação de cristais intracelulares pode ser evitada pelo decaimento lento e gradual da temperatura, tornando a concentração de solutos potencialmente mais importantes em sua letalidade.
Já a formação de cristais extracelulares também oferece risco à viabilidade de qualquer sistema biológico sob criopreservação. Para a otimização do processo de criopreservação faz-se necessário o uso de crioprotetores. Os crioprotetores são moléculas capazes de diminuir o ponto ou temperatura de congelamento da água, evitando a formação de cristais de gelo enquanto tornam a solução a uma consistência ou estado vítreo, onde não acontece o verdadeiro congelamento da solução. Essa condição torna possível a criopreservação mantendo a viabilidade celular. De fato, o primeiro agente crioprotetor utilizado foi o glicerol, descoberto acidentalmente. Clinicamente, o crioprotetor mais utilizado é o dimetilsulfóxido, originalmente um solvente orgânico industrial que ganhou utilidade na área de saúde humana e até animal, para fins em pecuária e pesca e manejo de rebanhos.
O outrora denominado transplante autólogo de medula óssea, hoje transplante de células-tronco e progenitoras hematopoiéticas, ocorre a coleta de células-tronco do paciente e salvaguarda das mesmas até que seja concluído um regime terapêutico adequado para tratamento da doença de base. No caso de neoplasias do que não acometam a medula óssea, geralmente esse regime envolve quimioterapia e/ou radioterapia de altas doses, que fatalmente acabam por destruir as células-tronco hematopoiéticas do paciente. Nesse caso, a coleta prévia realizada e armazenamento em ultra-baixas temperaturas faz necessário, utilizando processo de criopreservação com crioprotetor ou crioprotetores em dose e combinação adequada para manutenção da atividade biológica até o momento da reinfusão destas no paciente (transplante propriamente dito). Por se tratar de células do mesmo indivíduo, não existe necessidade de compatibilidade imunogenética, sendo um tipo de transplante personalizado e altamente direcionado. Logo, as células-tronco do paciente têm que ser guardadas, e mantidas espacial e temporalmente preservadas até o momento do transplante. A manutenção destas deve ser feitas com critérios rigorosos de qualidade que envolve:
Coleta adequada das células-tronco
Estas podem ser coletadas diretamente da medula óssea, via punção da crista ilíaca posterior, ou da circulação periférica, utilizando drogas adequadas e a concentração dos hemocomponentes via sistema de leucoaférese.
Processamento das células
A adequação do numero de células-tronco para um volume específico permite a melhor relação de células ao volume de crioprotetores, implica na melhor relação deste para infusão no paciente, evitando reações tóxicas possíveis pelo excesso destes.
Crioprotetores adequados
A combinação de crioprotetores visa o melhor desempenho na preservação da atividade biológica da amostra de células-tronco, assim como a menor chance de um efeito iatrogênico devido à citotoxicidade dos crioprotetores no momento da infusão. A combinação de dois crioprotetores assim como a concentração das células-tronco tende a minimizar ou exacerbar essa possibilidade.
Protocolo de congelamento
O protocolo de congelamento tem que ser validado e otimizado para a um controle na variação do decaimento de temperatura que seja compatível com a manutenção de viabilidade. Para tal, tanto o método quanto os equipamentos tem que ser aferidos e validados em seu desempenho.
Temperatura de armazenamento
Transplantes autólogos normalmente requerem tempo curto de armazenamento, variando em um a dois meses. Temperaturas ultra-baixas em freezers -80º C são adequadas para manutenção nesse período, mas devem exigir rigoroso controle da manutenção da mesma, evitando as chamadas variações transientes de temperatura, que podem comprometer a viabilidade celular.
Controle de qualidade da amostra criopreservada
Ensaios de viabilidade e de potencia biológica devem ser utilizados para averiguar todo o processo e garantir que a função da célula-tronco hematopoiética é mantida antes da infusão destas no paciente.
A fotoferese extracorpórea é uma modalidade de terapia celular que tem demonstrado eficácia e segurança em pacientes portadores de doenças auto-imunes e mediadas por células T, incluindo esclerodermia, linfoma de células T cutâneo/ Síndrome de Sézary e doença enxerto-contra-hospedeiro após transplante de células-tronco hematopoiéticas. Tem sido empregada, ainda, com o intuito de induzir tolerância em transplantes de órgãos sólidos.
O tratamento se baseia no efeito biológico de uma substância fotossensibilizante, o 8-metoxipsoraleno, e da radiação ultravioleta A, nas células mononucleares coletadas por aférese e reinfundidas ao paciente. O mecanismo de ação parece ser devido à indução de imunidade anticlonotípica direcionada a clones patogênicos de células T. O tratamento induz a apoptose de células T patogênicas, e a ativação de células apresentadoras de antígenos desempenha papel importante no processo imunomodulador.
A Medcel Medicina Celularé primeiro Centro privado de Fotoferese Extracorpórea do Rio de Janeiro. Esse tratamento, antes restrito a centros de excelência em hematologia da esfera pública, agora pode beneficiar pacientes particulares e de convênios privados em nosso estado.
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